POR QUE O ÁCIDO GRAXO ÔMEGA 6 É „RUIM“?

Os ácidos graxos ômega-6 não são „ruins“ em geral, pois são essenciais para o corpo. Eles só se tornam problemáticos quando a proporção entre os ácidos graxos ômega-3 e os ácidos graxos ômega-6 é muito desequilibrada; o consumo excessivo de ômega-6 na dieta pode levar à inflamação crônica, ao aumento da coagulação sanguínea e a problemas vasculares. A dieta moderna geralmente contém uma proporção muito alta de ômega-6/ômega-3, o que faz com que o caráter pró-inflamatório dos ácidos graxos ômega-6 ganhe vantagem. 

Por que uma alta proporção de ômega-6/ômega-3 é problemática:

• Inflamação: Enquanto o ômega-3 tem um efeito anti-inflamatório, o ácido araquidônico, um ácido graxo ômega-6, promove processos inflamatórios no corpo.
• Coagulação sanguínea: um excesso de ômega 6 pode aumentar a coagulação sanguínea, o que pode favorecer a formação de coágulos sanguíneos em locais vasculares apertados.
• Calcificações vasculares: Um efeito pró-inflamatório pode levar à calcificação vascular em um longo período de tempo. 

De onde vem o desequilíbrio:

• Alta concentração na dieta: Muitos óleos vegetais, como o óleo de girassol ou de milho, são muito ricos em ácidos graxos ômega 6, o que pode levar a um excesso na dieta.
• Falta de ômega-3: Ao mesmo tempo, a ingestão de ácidos graxos ômega-3 costuma ser muito baixa, o que altera ainda mais o equilíbrio. 

Como restaurar o equilíbrio:

• Escolha consciente de gorduras: reduza o consumo de óleos com alto teor de ômega 6 e prefira gorduras ricas em ômega 3.
• Proporção equilibrada: uma proporção de ômega 6 para ômega 3 de cerca de 5:1 é geralmente considerada ideal.